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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Nós nos punimos II

 
 

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Nós nos auto punimos: 1 ; 2

 

Quando escrevi pela primeira vez comentários sobre os acontecimentos atuais, ao qual a equipe da revista sugeriu intitular: “Nós nos auto punimos!”.

 

Não visualizava de que novamente e em tão curto período estaria dando prosseguimento com a evolução desastrosa deste assunto. Em um breve período de dias os comentários a uma reação normal começaram a estampar em diversos jornais de todas as partes os quais exponho na íntegra através dos links disponibilizados.

 

Não é apenas a violência física que conta, aliás, na atualidade a humanidade sabe desenvolver uma violência ainda maior e mais cruel através da política utilizando-se da economia.

 

Não faz mais do que uns quarenta dias que através de publicação jornalística, publicado no jornal brasileiro: O Globo.  Um estudioso do assunto alertou de que as sanções impostas pelo ocidente à Rússia fatalmente iria levá-la para um estreitamento econômico com a China. E pouco tempo após, coincidência ou não, houve a exposição de que um grande acordo com valores astronômicos foi acertado entre estes dois países. Sendo apenas o primeiro entre vários outros, em setores diferentes da economia.

 

Na atualidade, devido a uma reação previsível ao boicote incentivado pelos EUA contra a Rússia, a Europa começa a sentir os efeitos que apenas está em seu início doloroso tendendo a se agravar e ser verdadeiramente maléfico a todos. E já de início, não apenas países economicamente mais frágeis do bloco já começaram a pedir ajuda e a iniciar contabilizar seus prejuízos.

 

Como foi dito no início, há algum tempo houve o alerta que as sanções que se estudavam aplicar contra a Rússia iria forçá-la aumentar os acordos comerciais e militares com a China. Com as atuais medidas europeias, além destes acordos colocou-se por uma questão de sobrevivência a fazer com que este mesmo país faça acordos com os países latinos americanos e mais particularmente com o Brasil, que tem um potencial maior de atender a grande demanda, fortalecendo as perdas de muitos países europeus. Em especial, os de economia mais frágeis.

 

A União Europeia neste atual momento está iniciando uma tentativa inglória de fazer que países da América do Sul desistam de comercializar produtos com a Rússia. Fato este que não ocorrerá, em muito especial com o Brasil, especialmente por ele fazer parte dos BRICS.

 

Mas tudo isto poderia e pode ainda ser evitado ou amenizado o quanto antes, se ao invés de perpetuarmos a política da violência dar lugar a uma ação pautada dentro dos padrões mais humanitários.

 

Violência gera violência e tentativa de gerar prejuízos também vai por esta mesma linha, em muito especial em se tratando de alguns povos. E entre estes povos dificilmente se escolheria um tão resistente e até mesmo acostumado a enfrentar situações difíceis como é o povo russo. A princípio são apenas curiosidades de um povo acostumado a viver em situações atípicas do que o resto do mundo ou boa parte de nós NÃO aceitaríamos vivenciar em nosso cotidiano. Mas a verdade é quem consegue fazer ações como nos vídeos abaixo se apresentam é indicativo que chamá-los para uma disputa de qualquer porte não é boa medida. Ver: http://1drv.ms/1rtlfGq; http://1drv.ms/1rtlnpi .

 

O Presidente José Manuel Durão Barroso, referindo-se ao Brasil, diz que há quinze anos tenta fazer um acordo entre UE e Brasil. Bem como em outras reportagens circulam a notícia de que uma eventual parceria econômica entre Rússia e Brasil atrapalharia futura parceria Brasil X UE ou Mercosul X UE.

 

É verdade que nos últimos anos a política brasileira se concentrou no eixo Sul-Sul, fato este que esperamos superar em breve com as eleições democráticas que se aproximam. Mas se é verdade isto, igualmente é verdade que quatro anos é menos do que quinze anos. Logo, houve tempo para tal ocorrer de forma justa para os dois blocos. Afinal, com o tamanho e potencialidade do Brasil, por si só ele já é um bloco. Apenas como análise: a distancia em linha reta entre Berlin e Lisboa é de 2313,63Km, sendo que a distancia entre nós da revista (Jaraguá do Sul/SC) e o Grupo Marcos (Fortaleza/CE), também em linha reta, é de 2770,87Km.  E se há tempo uma parceria houvesse sido construída, mas verdadeiramente justa para todos, isto não estaria acontecendo atualmente.

 

Amigos, todos os sofrimentos que iremos de forma cada vez mais acentuada sentir, pode e deve ser evitado imediatamente. Atualmente, quando alguém perde todos já perderam. No passado, quando não vivíamos o fenômeno da globalização, o ditado: “Quando dois brigam um terceiro é que sai ganhando”. Até podia ser verdade. Contudo, hoje, não mais. Vivemos em mundo onde somos literalmente dependentes uns dos outros e não haverá bem estar verdadeiro e duradouro em Nação alguma se depender da desgraça de outra.

 

 

Para terminar é bom lembrar: a quem mais é dado mais será cobrado. Não devemos nos emudecer perante todo o sofrimento que voluntariamente nossa sociedade e a passos largos prepara não apenas para os outros, mas, acima de tudo, para si mesma.

 

Marcílio F. Da Costa Pereira

 

 Grécia: Agricultores vítimas da guerra económica entre Moscovo e Bruxelas

 (Euronews)

13/08 15:41 CET

 

Na Cooperativa Agrícola de Naussa toneladas de pêssegos são deitadas ao lixo ou transformadas em sumo por apenas 10% do seu valor

Trata-se de fruta destinada ao mercado russo transportada em 10 camiões que foram obrigados a regressar devido ao embargo russo aos produtos hortícolas da União Europeia.

“Sessenta por cento da produção de pêssego vai para o mercado russo. A seguir são os quivis com 50% da produção também destinada ao mercado russo. Depois são os morangos. Noventa por cento da produção é para o mercado russo. Como se vê, o mercado russo é o nosso principal mercado. Foi nele que investimos e nos apoiámos durante todos estes anos”, afirmou Christos Giannakakis, presidente da União das Cooperativas Agrícolas de Imathia

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Por que a venda de carne brasileira não fura embargo à Rússia 

(CBN – Brasil)

 

O Brasil voltou a ser fornecedor de carne da Rússia, e os países da União Europeia reclamam como se as empresas brasileiras estivessem enfraquecendo o embargo ao país de Vladimir Putin, instituído após as anexações na Ucrânia. O setor privado é livre para fazer negócios, e suas decisões devem ser tomadas sob essa perspectiva.

Bom lembrar que a União Europeia mantém barreiras contra os produtos agrícolas brasileiros. É como se, além de não deixar nossa produção entrar nos países do bloco, o grupo tentasse proibir que as carnes produzidas aqui entrem em outros países.

As sanções à Rússia vieram após o desmonte do território ucraniano. Há quem acredite que a ligação histórica e cultural entre as regiões rebeldes e a Rússia justifica a anexação. Outros, como o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, entendem que tal relação não justifica a atitude russa.

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UE tenta pressionar América Latina a não fazer novos negócios com Moscou

(DW)

 

Embargo a produtos agrícolas europeus abriu chance para latino-americanos ampliarem trocas comerciais com a Rússia. Sem alarde, Bruxelas tenta frear aproximação e evitar que suas sanções percam efeito esperado.

Quando a União Europeia decidiu impor uma terceira rodada de sanções contra a Rússia, no fim de julho, não esperava que, desta vez, fosse tão rapidamente retaliada. Moscou reagiu com um embargo à compra de produtos agrícolas de países do bloco. E, agora, Bruxelas está tentando fazer com que o resto do mundo a acompanhe e ajude a pressionar o Kremlin

 

 

Mídia: Holanda subestimou prejuízos econômicos por retaliação da Rússia

(Voz da Rússia)

 

Os prejuízos para a economia dos Países Baixos na sequência da resposta russa às sanções da UE e dos EUA podem ser maiores do que era esperado antes, escreve o Dutch News.

De acordo com o líder da associação de empregadores holandeses VNO-NCW, Hans de Boer, os danos podem chegar a 1,5 bilhões de euros. Originalmente se mencionou um prejuízo de 500 milhões, no entanto, essa previsão, acredita Boer, é demasiado otimista.