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Análise sobre o Suicídio
Apresentamos reflexões sobre o tema: suicídio. Através da análise efetuada pela Associação de Divulgadores de Espíritas de Portugal (ADEP - www.adeportugal.org/) através de programa televisivo ocorrido em 11/01/2012. Que apesar da data deste programa já ser recuada, os assuntos abordados mantêm-se extremamente atuais e de grande utilidade.
Primeira parte | |
Segunda Parte |
Na segunda parte de nossos estudos apresentamos trabalho do Grupo Marcos – www.grupomarcos.com.br. Através de seus programas semanais, PodSim, analisa as realidades contidas na obra de Camilo Castelo Branco, através da médium Yvone A. Pereira, intitulado, Memórias de um Suicida. Estudo comentado que vem ocorrendo semanalmente e como todos os programas também disponíveis para download em formato MP3\MP4, para maior comodidade.
Finalmente, Da Revista Espírita de 1867, disponibilizamos relato sobre o suicídio no reino animal.
Desejamos a todos um bom estudo
Assistir a todos: http://grupomarcos1.blogspot.com.br/2014/05/04.html
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Onlines de um Suicida - PodSim 12
Nesse Podisim você vai conhecer a história de Yvonne Pereira e a história de sua principal obra, Memórias de um Suicida.
Suicídio nos animais
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Contava o Morning-Post, há alguns dias, a estranha história de um cão que se teria suicidado. O animal pertencia a um senhor chamado Home, de Frinsbury, perto de Rochester. Parece que certas circunstâncias haviam levado a considerá-lo suspeito de hidrofobia e que, por conseguinte, evitavam-no e o mantinham afastado da casa tanto quanto possível. Ele parecia experimentar muito desgosto por ser assim tratado, e durante alguns dias notaram que ele estava de humor sombrio e magoado, mas sem mostrar ainda qualquer sintoma de raiva. Sexta-feira viram-no deixar o seu nicho e dirigir-se para a residência de um amigo íntimo de seu dono, em Upnor, onde recusaram acolhê-lo, o que lhe arrancou um grito lamentável. “Depois de esperar algum tempo diante da casa sem obter permissão para entrar, decidiu-se a partir, e viram-no caminhar na direção do rio que passa perto dali, descer a barranca com passo deliberado e em seguida, depois de voltar-se e emitir uma espécie de uivo de adeus, entrar no rio, mergulhar na água e, ao cabo de um ou dois minutos, reaparecer à tona, sem vida. “Este ato de suicídio extraordinário, segundo dizem, foi testemunhado por grande número de pessoas. O gênero de morte prova claramente que o animal não estava hidrófobo. “Tal fato parece muito extraordinário. Sem dúvida encontrará incrédulos. Não obstante, diz o Droit, não lhe faltam precedentes. “A história nos conservou a lembrança de cães fiéis que se entregaram a uma morte voluntária, para não sobreviverem a seus donos. Montaigne cita dois exemplos, tirados da Antiguidade: “Hyrcanus, o cão do rei Lisímaco, seu senhor morto, ficou obstinado sobre sua cama, sem beber nem comer, e no dia em que queimaram o corpo de seu senhor, ele correu e atirou-se no fogo, onde foi queimado, como fez também o cão de um tal Pyrrhus, porque ele não saiu de cima do leito do seu dono desde que ele morreu, e quando o levaram, deixou-se levar com ele, e finalmente lançou-se na fogueira onde queimavam o corpo de seu dono.” (Essais, liv. II, cap. XII). Nós mesmos registramos, há alguns anos, o fim trágico de um cão que tendo perdido a estima de seu dono, e não achando consolo, tinha-se precipitado do alto de uma passarela no canal Saint-Martin. O relato muito circunstanciado que então fizemos do caso jamais foi contraditado e não deu lugar a qualquer reclamação das partes interessadas.” (Petit Journal, 15 de maio de 1866).
Não faltam exemplos de suicídio entre os animais. Como se disse acima, o cão que se deixa morrer de inanição pelo pesar de haver perdido o dono, realiza um verdadeiro suicídio. O escorpião, cercado por carvões acesos, vendo que não pode sair, mata-se. É uma analogia a mais a constatar entre o espírito do homem e o dos animais. A morte voluntária de um animal prova que ele tem consciência de sua existência e de sua individualidade. Ele compreende o que é a vida e a morte, pois escolhe livremente entre uma e outra. Ele não é, portanto, uma máquina, e não obedece exclusivamente a um instinto cego, como se supõe. O instinto impele à procura dos meios de conservação, e não de sua própria destruição. |